SECÇÃO: Tiradas dos Outros

Tiradas

“Quando há eleições gastam-se milhões. Cada pessoa que vai para uma mesa de voto ganha 75 euros e continua. Mas, uma pobre mãe que tem dois filhos para sustentar e que receba 32 euros cortaram-lhes essa ajuda é isto é austeridade do abono de família. Há tanta injustiça política neste país! Eu bem sei do que isto precisava. Era de uma boa varredela. A sério, o presidente da república também diz e desdiz. Prometem tanto para não fazer nada. Bem, ele quer é ganhar o dele e obrigado portugueses por terem acreditado mais uma última vez em mim… e assim vai Portugália a caminhar para mais uma reforma vitalícia política. Quando é que chega a minha vez? Eu não roubaria tanto, ainda deixava algum para pagar as medidas de austeridade.”.
Valdemar Carneiro
A Voz de Chaves,18/03

“Gostei da manifestação da geração à rasca. À rasca sempre andámos, abriram os olhos um pouco tarde. Quando há cinco anos ouvi centenas de jovens gritar “Sócrates és o futuro do nosso país”, foi a maior desilusão de todos os tempos, mas ainda assim há quem esteja do seu lado, claro os que mamam.”.
Ibidem

“Toda a gente quer ser licenciada, e todos os pais sonham ver os seus filhos com um curso superior. É legítimo, com toda a certeza! Mas certamente fariam mais pelos filhos se os preparassem de outra forma para a vida.”.
Rui Pinheiro
Idem

“Se calhar o país não precisa de mais licenciados em direito, de mais professores, sociólogos, economistas, engenheiros ou outros licenciados. Porventura fazem falta mais carpinteiros, marceneiros, mecânicos, pintores de construção civil, pedreiros e agricultores. É que o mercado de trabalho é muito cruel! Só emprega aqueles de que carece!”.
Ibidem

“Nunca houve, em Vila Real, uma grande preocupação com o espaço público. Embora a situação se vá mudando, por vezes apenas por meros impulsos localizados, continua a desprezar-se aquilo que pode trazer comodidade e servir os cidadãos. Lembro aqui a inexistência, nas ruas da cidade, de bancos onde os idosos e doentes possam sentar-se para descansar. Já por mais de uma vez abordei este assunto. Mas as minhas palavras não chegam ao fundo da Avenida. Eu sei. Mas o burro não sou eu…”.
Caseiro Marques
Notícias de Vila Real, 23/03