SECÇÃO: Chaves
Veículos estavam estacionados em parque de empresa de reboque
PJ investiga incêndio que destruiu cinco carros
Um incêndio, cujas causas estão ainda por apurar, destruir, na madrugada da passada quarta-feira, cinco carros que se encontravam estacionados no parque de uma empresa de reboque de viaturas, em Chaves. Os proprietários da empresa desconfiam de fogo posto.
A Polícia Judiciária do Porto está a investigar a origem de um incêndio que, na madrugada da passada quarta-feira, destruiu cinco viaturas estacionadas na delegação de Chaves de uma empresa de reboque de carros sedeada em Montalegre. Os proprietários da empresa Auto-Trindade desconfiam de fogo posto, porque não acreditam que as chamas se propagassem de umas viaturas para as outras. “Ainda se fosse um carro, agora arderem todos? Não…”, dizia, revoltada, a proprietária, Alice Calado.
No entanto, para já, não haverá quaisquer conclusões sobre o sucedido. A PJ, que esteve no local durante a manhã, a recolher imagens eventuais elementos de prova, recusou prestar declarações. E o comandante dos Bombeiros de Salvação Pública disse, ao JN, que o estado em que ficaram os carros não permite tirar qualquer conclusão.
O incêndio terá deflagrado cerca das 03h00. Ao ouvir o barulho do rebentamento dos pneus, a vizinha da frente acordou e chamou os bombeiros.
O funcionário de turno da empresa foi o primeiro a chegar ao local. “Parecia um inferno de chamas”, recordou.
Os carros estavam estacionados no parque das traseiras da delegação da empresa, um recinto vedado, que fica na estrada do Seara. Das cinco viaturas ardidas, só um auto-reboque era da empresa. Os restantes eram carros de clientes que tinham pedido assistência em viagem, três por motivo de avaria e outro por motivo de acidente.
À excepção do proprietário de um veículo de marca estrangeira, os donos dos outros carros já tinham sido informados.
Segundo o dono da empresa, Rui Calado, este não foi o primeiro vez que carros seus foram alvo de fogo. “Há três ou quatro anos também me ardeu um reboque, mas nunca chegamos a saber quem foi”, revelou.
Apesar do prejuízo, os proprietários lembravam a sorte de um funcionário ter colocado na garagem uma “carrinha BMW novinha” que tinham ido rebocar no dia anterior. “Se tem ficado aqui ia também”, lembrava Alice.
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