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Edição de 13-05-2011

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SECÇÃO: Montalegre

Câmara lamenta “laxismo” mas está confiante que licenciamentos se efectuarão
Maioria dos produtores inscritos para a Feira do Fumeiro ainda por legalizar

fotoDos 90 produtores inscritos para a próxima Feira do Fumeiro de Montalegre apenas 17 têm a sua actividade devidamente registada e a sua exploração licenciada. O vice-presidente da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, garante que, se até lá, os produtores não cumprirem os dois requisitos não poderão participar no certame.
A XX Feira do Fumeiro de Montalegre, agendada para os dias, 20, 21 22 e 23 do próximo mês de Janeiro, corre o risco de ver drasticamente diminuído o número de produtores presentes no certame. A organização da Feira, a Câmara Municipal de Montalegre, garante que este ano só participarão no certame os produtores que, como determina a Lei, tenham a sua actividade registada e a exploração licenciada. No entanto, a quatro meses da feira, dos 90 produtores inscritos para participar no evento, apenas 17 cumprem estes requisitos. Na última reunião que o vice-presidente da Câmara, Orlando Alves, manteve com os produtores para debater a questão não poupou críticas aos interlocutores. “Esta reunião resulta da acomodação e até diria da incons-ciência dos produtores e da teimosia que eles revelam em cumprir com aquilo que a lei determina, que é o registo da actividade e o licenciamento da sua exploração. Estamos a falar de coisas que já estão plasmadas no DL 209/2008, de 29 de Outubro, que dava 12 meses para que toda a gente se licencie e os nossos produtores parece que andam a brincar com coisas sérias, convencidos que somos todos bons rapazes, todos amigos e todos conhecidos, e quando chegar o mês de Janeiro toda a gente entra lá para dentro e faz o seu negócio... não, não pode ser!”, disse, na altura, o autarca, citado num comunicado de imprensa colocado na página da Internet da Câmara. Sem esconder que lamenta o “laxismo”, ao Semanário TRANSMONTANO, Orlando Alves mostrou-se mais moderado. “O processo está a andar. As pessoas guardam sempre para o fim, mas estou convencido que vamos conseguir”, afirmou o autarca.
Orlando Alves defende, aliás, que a legislação em causa facilita a vida aos produtores, que lhe traz mais vantagens e que estes devem aproveitar isso mesmo. “A legislação das anteriores cozinhas de venda directa permitia apenas a venda num raio da 40 quilómetros. Agora, a nova legislação para produtores locais e similares permite-lhes vender durante todo o ano e para todo o espaço comunitário. Quem for ambicioso, tem aqui uma profissão que se for exercida com brio, vaidade e profissionalismo é lucrativa”, conclui o autarca.





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