SECÇÃO: Alto Tâmega
Automobilistas descontentes
Único posto com GPL encerrou há mais de um mês
Há mais de um mês que o único posto de abastecimento no Alto Tâmega que disponibiliza GPL auto, um combustível mais barato e mais amigo do ambiente, está encerrado. Obrigados a pôr gasolina, os automobilistas que adaptaram os veículos a este tipo de gás criticam a Galp pela falha.
Desde o dia 19 do passado mês de Maio que os automobilistas do Alto Tâmega que têm carros a GPL não têm onde abastecer. O único posto da GALP, na Avenida D. João I, em Chaves, que tinha uma bomba de abastecimento encerrou nessa data e até agora o abastecimento não foi restabelecido, no-meadamente no outro posto da mesma empresa, na recta do Raio X.
Sem alternativa, os automobilistas com carros a gás são obrigados a regressar à gasolina. “É uma vergonha! Uma empresa multinacional deixar os clientes sem resposta e nem sequer dá explicações”, queixa-se Manuel da Costa, que adaptou o seu carro para GPL vai para 12 anos. Pelas contas deste automobilista, por mês, a utilização do GPL rendia-lhe uma poupança entre os 70 e os 80 euros. Agora, é este mesmo valor que lhe “sai a mais do bolso”.
“As pessoas andaram a fazer investimentos nos carros para economizar e agora acontece isto”, critica um comerciante de Chaves, que possui dois carros a gás.
A conversão de um depósito de um automóvel para também poder funcionar a gás custa uma média de mil euros.
O Semanário TRANSMONTANO não conseguiu obter, em tempo útil, uma justificação da GALP para a interrupção do abastecimento. No entanto, ao que o foi possível apurar, a empresa já estará a tratar da transferência da bomba de abastecimento que existe na avenida para o posto do Raio X. Estará apenas a aguardar o licenciamento da instalação do equipamento por parte da Direcção Geral de Energia e Geologia.
Em Portugal, o número de utilizadores de GPL estima-se que ande à volta dos 45 mil.
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