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Edição de 13-05-2011

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Arquivo: Edição de 23-04-2010

SECÇÃO: Chaves

Ambulâncias privadas também prestam serviço
Bombeiros perdem exclusividade no transporte de doentes

fotoOs bombeiros perderam a exclusividade no transporte de doentes da urgência do Hospital de Chaves. Desde o início deste mês que a administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes está a recorrer também a uma empresa privada de ambulâncias. O presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar, Carlos Vaz, garante, no entanto, que é dada “prioridade” aos bombeiros.
Até ao início deste mês, sempre que o serviço de urgência do Hospital de Chaves necessitava de uma ambulância para transferir um doente para outro hospital, fazer um exame... esse transporte era assegurado, em regime de rotatividade, por uma das duas corporações de bombeiros da cidade. Quando, por qualquer motivo, a corporação em causa não tinha ambulância disponível, cabia-lhe encontrar uma ambulância substituta, fosse no concelho ou fora dele. Por norma, era usado o critério da proximidade. No entanto, desde o início do mês, que os bombeiros perderam a exclusividade do serviço. Os transportes têm sido também assegurados por ambulâncias privadas, pertencentes a uma empresa sedeada em São Pedro de Agostém. Ao que o Semanário TRANSMONTANO conseguiu apurar, a decisão não terá agradado aos bombeiros, até porque haveria um “acordo verbal” com a actual administração do Centro Hospitalar, no sentido de continuarem a ser eles a assegurar o serviço, pelo papel que assumem em termos de protecção civil. Temendo a perda de receitas, os bombeiros pediram, inclusivamente, a intervenção do Governador Civil, Alexandre Chaves, que assumiu o diálogo com a administração hospitalar.
“Já está tudo resolvido. Ficou acordado que o transporte será feito pelos bombeiros e, quando estes não tiverem condições, por qualquer motivo, serão as outras empresas a substituí-los. Assim, fica garantido ao doente um transporte eficiente e rápido”, explicou Alexandre Chaves.
“Os bombeiros nem sempre tinham resposta imediata”, garantiu, por sua vez, o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Carlos Vaz, revelando, no entanto, que “se dará sempre prioridade aos bombeiros”. De acordo com Carlos Vaz, nos Hospitais de Vila Real e Lamego isto já acontece “há quatro ou cinco anos”. “Em Chaves só não aconteceu antes porque não havia nenhum privado, mas agora há”.
O preço pago pelo serviço aos privados, garante Carlos Vaz, é o mesmo que pago aos bombeiros, 48 cêntimos por quilómetro.





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