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Edição de 13-05-2011

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SECÇÃO: Chaves

Tribunal de Chaves trabalha “a meio gás” por falta de energia
Sem luz e a bater o dente

fotoAlgumas das obras levadas a cabo no Tribunal de Chaves, como a instalação de ar condicionado, de um elevador e da informatização de todos os serviços, aumentaram significativamente a carga eléctrica. No entanto, a potência do contador eléctrico ainda não foi reforçada. Resultado: os cortes de energia são constantes, o ar condicionado não pode ser ligado e os funcionários são obrigados a trabalhar de casaco vestido.
O sistema eléctrico do Tribunal de Chaves está a pôr em causa o seu bom funcionamento e a desesperar funcionários, magistrados e utentes.
Com a colocação de ar condicionado, de um elevador e com a informatização dos serviços, no âmbito das obras de modernização em curso no edifício, a carga eléctrica aumentou consideravelmente, no entanto, até ao momento, o necessário reforço de potência do contador eléctrico ainda não foi feito. Ao que tudo indica, inicialmente, o atraso teria a ver com o facto de o Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça não ter depositado uma caução a favor da EDP para que o reforço fosse executado. No entanto, segundo a juiz presidente do Tribunal de Chaves, Liliana Silva Sá, a verba já foi disponibilizada a 6 de Novembro de 2009. Mas o reforço continua por fazer e, por isso, as quebras de energia acontecem com frequência, como pode constatar o Semanário TRANS-MONTANO, no curto período de tempo que esteve no local para a elaboração da reportagem. Deste modo, apesar de as salas de audiência, bem como as demais secretarias, estarem devidamente equipadas com ar condicionado, de nada lhes vale, pois não pode ser ligado. O mesmo acontece com os aquecedores e até como os computadores, se estiverem muitos ligados em simultâneo.
A juiz presidente confirma a existência dos problemas. “Para se realizarem determinadas audiências temos de desligar computadores e aquecedores de algumas salas e, mesmo assim, não é certo que a luz não falhe”, explicou, garantindo que já fez vários telefonemas para o Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça, para que a situação se resolva definitivamente. Mas a verdade é que o impasse se mantém e, deste modo, o tribunal funciona apenas a “meio gás”.
Além disso, ao que o Semanário TRANSMONTANO conseguiu apurar, além desta falha, também foi “esquecida” a colocação de aquecimento na sala de testemunhas, no gabinete do secretario do Tribunal e nos átrios.
De resto, a climatização dos edifícios da justiça foi sempre uma das falhas apontadas em relatórios da Associação Sindical dos Juízes, que revelam que há salas onde as temperaturas são negativas no Inverno e acima de 40 graus no Verão.





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