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Edição de 13-05-2011

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Arquivo: Edição de 04-09-2009

SECÇÃO: Chaves

Unidade móvel seguirá depois para centros de saúde do Alto Tâmega
Rastreio do cancro da mama no Norte arrancou em Chaves

fotoA ARS Norte e a Liga Portuguesa Contra o Cancro vão levar a cabo um rastreio do cancro da mama em toda a região Norte. A iniciativa arrancou terça-feira em Chaves e destina-se a mulheres com idades compreendidas entre os 45 e os 69 anos de idade e pretende diminuir a taxa de mortalidade da doença.
Glória Reis Morais, de 63 anos, não vive atormentada com o cancro de mama, mas preocupa-se “quanto baste”. “Faço anualmente uma mamografia”, afiança Glória Reis Morais, residente em Chaves. Terça-feira, foi uma das primeiras mulheres a fazer o rastreio do cancro da mama na unidade móvel instalada no Centro de Saúde nº1, em Chaves, e que vai percorrer todos os concelhos da região Norte, no âmbito de uma parceria entre a Administração Re-gional do Norte e a Liga Portuguesa Contra o Cancro. O objectivo da iniciativa é, através de uma detecção precoce, diminuir a taxa de mortalidade da doença que, na região Norte (dados de 2005), é de 16 em cada cem mil mulheres.
Glória só estava convocada para sexta-feira, mas fez o exame terça, aproveitando o facto de o marido, pediatra reformado, ter ido ao Centro de Saúde nº1. Apesar de a iniciativa também se destinar a mulheres como Glória, que faz controlos regulares, o rastreio visa, “sobretudo”, atingir mulheres que não o fazem. “O rastreio pretende fazer uma detecção precoce da doença em todas as mulheres dos 45 aos 69 anos, mas queremos atingir, sobretudo, as mulheres que não fazem essa vigilância normal de forma regular”, explicou o director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Alto Tâmega, Nuno Vaz. As mulheres foram convocadas, por carta, pela Liga Contra o Cancro, com base numa lista fornecida pela ARS Norte. Aquelas que não responderem ao convite serão convocadas novamente no sentido de se perceber o motivo da recusa e de marcar um novo rastreio. “Esperamos atingir 70 por cento das mulheres”, afiança Nuno Vaz.
Antes do exame, feito por uma técnica de radiologia e supervisionado por um especialista em radiologia, as mulheres respondem a um questionário. O resultado do exame é comunicado por carta, quando não for detectada nenhuma lesão. Se for observada alguma lesão, a comunicação será feita pelo médico de família. Nestes casos, fica igualmente assegurada uma “consulta multidisciplinar em tempo útil para que a mulher possa ser tratada da forma mais eficaz”.
Depois do Centro de Saúde de Chaves, a unidade móvel de rastreio percorrerá os restantes centros de saúde do Agrupamento Alto Tâmega: Montalegre, Boticas, Valpaços e Vila Pouca e Ribeira de Pena. Seguem-se os restantes do distrito de Vila Real e, progressivamente, todos os da região Norte.





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