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Edição de 13-05-2011

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Arquivo: Edição de 29-08-2008

SECÇÃO: Chaves

Queixam-se da falta de médicos para assegurar serviço
Director e chefes de equipa da urgência puseram lugares à disposição

fotoA urgência do Hospital de Chaves está, desde quarta-feira, sem “comando”. O director e os chefes de equipa puseram os lugares à disposição. Queixam-se da falta de médicos para assegurar o serviço, que poderá entrar em rotura.
Apesar do descontentamento dos médicos já durar há alguns meses, ter-se-á agravado durante este mês, altura em que a afluência às urgências é muito superior à média e, por isso, o reduzido número de clínicos mais se fez sentir.
A falta de clínicos estender-se-á a várias especialidades. Apesar da urgência prever um clínico geral durante o dia e dois durante a noite, “muitos dias”, não haveria nenhum destes especialistas a prestar serviço. A situação acabava por sobrecarregar os especialistas em medicina interna e cirurgia e terá levado mesmo a situações de quase “rotura”.
Além disso, haverá falhas na ortopedia e em cardiologia. Por várias vezes, o cardiologista de serviço será destacado para a urgência do Hospital de Vila Real, deixando a “descoberto” a urgência de Chaves e “abandonados durante 24 horas os doentes internados”. Além das constantes requisições para Vila Real, a sede do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde a unidade flaviense está integrada, a falta de médicos terá também a ver com a saída de alguns clínicos espanhóis e a reforma de outros. “A situação já se arrasta desde Janeiro, no Verão agravou-se e, por isso, achamos que deveríamos tomar uma posição e colocar o lugar à disposição enquanto as condições normais não forem retomadas”, explicou um médico que preferiu não ser identificado.
Admitindo que “há problemas”, o director da urgência, Jorge Costa, recusou prestar declarações. Apesar de várias tentativas, não foi possível obter uma reacção do administrador do Centro Hospitalar, Carlos Vaz.
O PCP local já tomou posição sobre o assunto e defende mesmo que a situação reflecte “um projecto de esvaziamento” do Hospital de Chaves, posição que defendeu desde que esta unidade foi integrada no Centro Hospitalar. Num comunicado, os comunistas referem que, no mês de Agosto, “em muitos dias, foram ultrapassados os patamares mínimos de segurança que uma urgência médico cirúrgica pressupõe”.





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