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Edição de 13-05-2011

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Arquivo: Edição de 22-08-2008

SECÇÃO: Tiradas dos Outros

Tiradas

“Depois de umas quantas acções pífias e desprovidas de autoridade do poder do Estado (...), o maralho convenceu-se de que cá era canja. A gente entra, dá o golpe, de der para o torto agarra uns reféns que a polícia é tudo conversa mole. O pior é que (...) acabaram-se as institucionais paneleirices, (...) a polícia interveio e fez o que tinha de ser feito.”
Joaquim de Castro
Notícias de Chaves, 15/08

“A ‘matemática’ de Deus (...) é muito diferente da nossa. Nós, para dividirmos 5 por 500, obteríamos um resultado tão pequeno que, no caso dos pães não dava nem uma migalha para cada, quanto mais a saciedade e as sobras.”
Maria Fernanda Barroca
Idem

“Mas há mais cálculos que nos desconcertam. É o caso da viúva idosa e pobre. Aproximou-se da caixa das esmolas do Templo e deitou, falando na nossa linguagem actual, 2 cêntimos. O que é isso actualmente, se um pão custa entre 12 e 20 cêntimos? Mas o Senhor comparou e disse aos Apóstolos: ‘esta mulher deitou mais que muitos que deita, por exemplo 500 euros’. Como assim? Será que Nosso Senhor não tinha a noção das coisas? Impossível. Ele antes da sua vida pública de pregação tinha uma oficina de carpintaria e com certeza que se faria cobrar do que era justo nas encomendas do que lhe pediam.”
Ibidem

“Mais uma de uma política incapaz de resolver. O Partido Socialista, quando a muralha caiu, só foi capaz de mandar reconstruir uma muralha... para voltar a cair, isto seria para favorecer a empresa e quando caiu foi dia 1 de Abril...”
Valdemar Carneiro
A Voz de Chaves, 14/08

“Tenho momentos em que fico envergonhado que as pessoas pensem que ando na política e que sou igual, mas não sou igual.”
Ibidem

“Todos sabem e sentem muitos situar-se a Justiça no âmbito das áreas menos credíveis para o comum dos cidadãos. Pelos piores motivos, obviamente. Pena que operadores seus, impolutos, sejam arrastados na onda da desconfiança.”
Ernesto Carolino,
Mensageiro Notícias, 15/08

“A season, Eça dixit, está no auge. Apeteço férias, antes de sulcar mares tenho trabalhos a concluir e continuo a ler jornais, como sempre o Nordeste. Um artigo do meu amigo Hirondino Isaías desperta-me o desejo de o contraditar. Por norma, evito apreciações sobre os escritos de outros colaboradores dos jornais onde escrevo. Neste jornal apenas por uma vez quebrei a norma, a fim de elogiar uma peça. Na minha opinião trata-se de um artigo pomposo, empertigado e pouco convincente.”
Armando Fernandes
Jornal Nordeste, 12/08





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