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Edição de 13-05-2011

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Arquivo: Edição de 25-07-2008

SECÇÃO: Chaves

Aulas vão arrancar já em Setembro
Centro Cultural vai funcionar como academia privada de artes

fotoA Câmara Municipal de Chaves entregou a uma empresa privada o espaço destinado à Escola de Artes e Ofícios no Centro Cultural de Chaves. O local irá funcionar, já em Setembro, como uma academia de artes privada, onde se poderá obter diplomas de frequência como acontece, por exemplo, nos Conservatórios do Porto ou Lisboa. Além de música, o ensino estende-se às artes plásticas, à pintura e ao teatro. Em contrapartida pela cedência do espaço, a empresa, a Academia de Artes de Chaves, terá que promover a criação de uma orquestra sinfónica e um festival anual de artes.
A escola de artes e ofícios cria-da no edifício do Centro Cultural de Chaves foi entregue à gestão privada. Numa primeira fase, a Câmara Municipal transferiu a gestão do espaço para a Chaves Viva, a associação municipal responsável pelas actividades culturais, que, por sua vez, agora a entregou a uma empresa privada, por um período de 15 anos. A Academia de Artes de Chaves é uma empresa de quatro jovens licenciados na área das artes e promete transformar o local numa verdadeira academia, onde se poderá obter diplomas como em qualquer conservatório. A “vistoria” da DREN que permitirá a autorização de funcionamento do espaço está prevista para a próxima semana. De seguida, será pedido o denominado paralelismo pedagógico, relacionado com a reconhecimento das competências adquiridas.
De acordo com o presidente da Câmara, João Batista, e o responsável pela Chaves Viva, António Ramos, a escolha recaiu nesta empresa porque foi a única que se disponibilizou para uma “gestão global” do espaço, ou seja, assegurar o ensino das várias artes que ali vão funcionar: música, teatro, artes plásticas, dança e estudos literários. Segundo o autarca, as restantes instituições consultadas para o efeito e que se mostraram interessadas (Orquestra do Norte, o Teatro Experimental Flaviense e a Associação de Pintores do Alto Tâmega e Vale de Monterrei) asseguravam apenas o ensino de uma das áreas em causa. “Este tipo de solução poderia levar a conflitos em gestão de espaços, por isso, preferimos uma gestão global”, explicou António Ramos, da Chaves Viva.
O equipamento das salas, incluindo a compra dos instrumentos musicais, coube à empresa, que, em contrapartida pelo espaço, cedido a título gratuito, terá ainda que promover a criação de uma banda sinfónica, que deverá evoluir para o que se espera que venha a ser a orquestra sinfónica de Chaves, e de um festival de artes anual que envolva as asso-ciações locais.
Ao que tudo indica, as inscrições para a frequência das aulas irão iniciar-se na terceira semana de Agosto. As aulas deverão arrancar em Setembro, após o início do ano lectivo. “Para dar o espaço a conhecer e mostrar o ambiente de academia”, esta semana a empresa que vai gerir a academia abriu as portas a crianças e jovens, que, desta forma, puderam contactar com as artes que ali vão ser ensinadas.
De fora da cedência de espaço, ficou o Auditório Municipal (com 246 lugares) e ainda a cave, onde irá funcionar um parque de estacionamento (200 viaturas), bem com duas salas destinadas a bandas de garagem que ali queiram ensaiar.

Centro Cultural de Chaves

Com a conclusão do edifício onde agora irá funcionar a academia de artes e o auditório municipal, fica concluída a segunda fase de construção do Centro Cultural de Chaves, que nasceu a partir da antiga estação ferroviária. Na primeira fase, foi recuperado o edifício da própria estação, onde agora estão instalados os serviços culturais da autarquia, bem como o cais de mercadorias, onde funciona uma sala multiusos e o espaço Internet. A terceira fase, prevê a ampliação do edifício do museu do comboio. No total, o investimento no complexo ultrapassa os 7 milhões de euros.





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