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Edição de 13-05-2011

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Arquivo: Edição de 27-06-2008

SECÇÃO: Região

Exige medidas compensatórias para atenuar custos dos factores de produção
Agricultores transmontanos preparam mega manifestação em Chaves

fotoVárias associações da região ligadas à agricultura estão a preparar uma mega manifestação de agricultores para a próxima quarta-feira, em Chaves. O protesto, sobretudo contra o aumento dos combustíveis, começará com uma concentração junto aos serviços do Ministério da Agricultura, no Campo da Fonte. Nas máquinas agrícolas deslocadas para o local, os agricultores seguirão até à fronteira de Vila Verde da Raia, onde irá ter lugar um almoço convívio.
Os agricultores do Alto Tâmega vão, menos de um mês depois, voltar à rua em protesto contra o crescente aumento dos combustíveis. Mas, desta vez, deverão também ser acompanhados pelos produtores de toda a região. Várias associações ligadas à agricultura, a Federação das Associações Agro Florestais Transmontanas, a Cooperativa Norte Leite, a Associação Distrital dos Agricultores de Bragança, as ARRIBAS do Douro, a Associação de Agricultores de Valpaços, a e Asso-ciação dos Pastores Transmontanos e a delegação Regional da CNA estão a preparar um mega manifestação para a próxima quarta-feira. A concentração, de agricultores e máquinas agrícolas, irá ter lugar em Chaves. Da zona em frente aos serviços agrícolas do Ministério da Agricultura de Chaves, no Campo da Fonte, os agricultores partiram depois em direcção à fronteira de Vila Verde da Raia. Aí terá lugar um almoço convívio.
“Contamos com uma grande adesão regional. Será um dia de luta a favor da agricultura e dos agricultores”, antecipa Armando Carvalho, da CNA, que, na passada quarta-feira esteve na feira semanal de Chaves a sensibilizar os agricultores e manteve ainda contactos com os presidentes das juntas de freguesia do concelho.
Tal como na manifestação do passado dia 12, a grande reivindicação passa pela criação por parte do Governo de medidas de compensação para atenuar os sucessivos aumentos dos combustíveis, à semelhança do que aconteceu com sector das pescas. “Podemos provar por A mais B que os custos de produção sobem e os preços de venda dos produtos caem de forma insustentável”, justifica o dirigente, lembrando que “uma coisa era pagar 60/70 cêntimos por litro de gasóleo agrícola e outra é pagar um euro e pico, como acontece agora”. Os custos de produção são elevadíssimos”, frisou.
No entanto, além da questão do preço dos combustíveis, os agricultores reivindicam também medidas económicas e financeiras que façam baixar outros factores de produção, como os adubos, as rações e as sementes; a reposição da ajuda à electricidade verde para uso agrícola; o escoamento a preços justos para os principais produtos agrícolas; um sistema se segurança social escalonado em função do rendimento das explorações; o pagamento de todas as ajudas comunitárias aos agricultores e às Associações de agricultores; a alteração das medidas Agro-ambientais previstas no PRODER, repondo de novo os sistemas policulturais, lameiros e o olival tradicional.





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