SECÇÃO: Chaves
Regulamento e tabela de preços também está por aprovar
Publicidade às escuras por falta de acordo entre Câmara e EDP
A Câmara Municipal de Chaves e a EDP não se entendem relativamente à forma como irão ser contabilizados os gastos com a iluminação dos suportes publicitários colocados em vários pontos da cidade no âmbito da Procentro, a associação criada através de uma parceria entre a Associação Empresarial do Alto Tâmega (Acisat) e a autarquia flaviense, para promover o centro urbano.
A Câmara entende que os gastos energéticos das estruturas deverão ser considerados como iluminação pública e pagos na mesma factura. No entanto, segundo a autarquia, a EDP pretende celebrar um contrato por cada suporte, um gasto que a Câmara considera “supérfluo”. “Se fossem painéis rotativos, o gasto era substantivo, mas, neste caso, trata-se apenas de uma lâmpada, sendo, por isso, o gasto irrisório”, justificou, ao Semanário TRANSMONTANO, o presidente da Câmara de Chaves, João Batista, garantindo que, de uma forma ou de outra, a situação terá que ser ultrapassada. Segundo o autarca, a EDP alegará que em outras cidades o procedimento usado passa pela elaboração de um contrato por suporte. O Semanário TRANSMONTANO não conseguiu contactar a empresa responsável pela distribuição eléctrica em tempo útil.
Apesar de estarem já colocados há algum tempo, por finalizar está igualmente o regulamento que definirá as regras sobre a colocação de publicidade nas referidas estruturas, bem como a respectiva tabela de preços. Para já, as plataformas estão a ser utilizadas para publicidade institucional, como a promoção dos jogos do Euro e da Bienal de Arte que decorre na cidade. No entanto, a ideia é que os mesmos venham a ser utilizados por empresas. Segundo o presidente da Acisat, Miranda Rua, já existe uma minuta do regulamento aprovada, pelo que acredita que, no próximo mês, todos estes procedimentos fiquem concluídos, no sentido de começarem a ser analisados os pedidos já existentes para a utilização dos suportes.
A ideia da colocação das plataformas em causa passa também pela ordenação da publicidade na cidade, no sentido de evitar a sua disseminação por locais inapropriados para o efeito.
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