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SECÇÃO: Alfândega da Fé

Socialistas atribuem descalabro das contas a “despesismo e má gestão”
PS alerta para endividamento da Câmara

A Comissão Política Concelhia (CPC) socialista de Alfândega da Fé acusa a Câmara Municipal local de “pagar tarde e mal”.
Em conferência de imprensa, o PS aponta o dedo ao município depois de conhecer a lista das autarquias do país que demoram mais tempo a liquidar dívidas, sendo que a de Alfândega da Fé aparece em terceiro lugar.
A concelhia entende que o endividamento está a aumentar de forma assustadora desde 2004 por causa do que considera ser “o despesismo e má gestão”.
Segundo o presidente da concelhia, Eduardo Tavares, a Câmara já deve cerca de 12 milhões de euros, “ultrapassando em um milhão o limite máximo permitido por lei”.
Para exemplificar o que considera ser o despesismo da autarquia, o PS fala no projecto do novo edifício da Câmara que já não vai ser feito. De acordo com Eduardo Tavares, inicialmente, a autarquia “tinha ideias de fazer obras de reestruturação no antigo edifício da escola primária para passar para lá os Paços do Concelho”, tendo mesmo mandado fazer um projecto que custou 90 mil euros. No entanto, agora, garante o dirigente socialista, por causa da situação financeira, “vão apenas ser feitas pequenas melhorias orçadas em 80 mil euros e o projecto vai para a gaveta”.
Os socialistas consideram que para resolver este problema a autarquia podia candidatar-se ao programa “Pagar a tempo e horas”, lançado pelo Governo. O presidente da Câmara de Alfândega da Fé, alega, no entanto, que a autarquia não tem condições para isso. “Vamos solicitar um outro tipo de financiamento que não esse, pois, neste momento, não temos enquadramento legal para esse programa”, esclareceu João Carlos Figueiredo.
Segundo o PS, o Ministério das Finanças não autorizou um empréstimo que a Câmara de Alfândega queria fazer para pagar algumas obras no concelho por não ter reduzido em 10 por cento as despesas correntes. Sobre este assunto, o autarca critica o Ministério das Finanças pela “dualidade de critérios”, uma vez que, “recentemente, já autorizou ir à banca para comparticipar o projecto de banda larga da Terra Quente”. “Há dois pesos e duas medidas”, conclui João Carlos Figueiredo.





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