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Edição de 13-05-2011

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Arquivo: Edição de 16-05-2008

SECÇÃO: Douro Internacional

Ex-director faz balanço negativo de 10 anos de área protegida
Agricultores do Douro Internacional vão receber ajudas

fotoOs agricultores do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) vão receber ajudas para levar a cabo práticas agrícolas amigas da biodiversidade. O programa de apoio foi desenvolvido pelo Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) e o Ministério da Agricultura e, só na primeira fase, já recebeu 600 candidaturas. A novidade foi avançada no dia em que o PNDI completou dez anos. O ex-director do espaço fez balanço negativo deste período.
A agricultura inserida no Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) deverá receber cerca de cinco milhões de euros de apoio por ano. O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) e o Ministério da Agricultura estão a desenvolver uma forma de financiar práticas agrícolas amigas da biodiversidade, “incluindo rotações tradicionais de cereal e pousio, bem como a manutenção dos bosques”. De acordo com o director do departamento das áreas classificadas do Norte, Henrique Miguel Pereira, na primeira fase de candidaturas houve cerca de 600 agricultores a solicitar apoio.
A novidade foi avançada no dia em que se comemorou o 10º aniversário daquela área protegida. A cerimónia serviu também para fazer um balanço. O ex-director do PNDI admitiu que os objectivos que levaram à criação do parque não foram alcançados. “Falharam muitas coisas, essencialmente a estratégia que foi definida ultimamente”. Para Domingos Amaro, a reestruturação orgânica do ICNB “está completamente errada e é irracional” porque “a gestão do parques deixou de estar aqui e as decisões têm de ser tomadas na hora e no local”.
O director do departamento das áreas classificadas do Norte adiantou ainda que o PNDI vai ter três centros interpretativos, designados por “Portas do Parque”, que ficarão localizados em Barca D’Alva, Mogadouro e Miranda do Douro. Os equipamentos foram candidatados ao Quadro de Referência de Estratégica Nacional. E, segundo Henrique Miguel Pereira, “vão permitir receber os visitantes com outras condições, dando-lhes mais informação para promover o turismo nesta região”. No próximo ano, já deverá estar a funcionar o primeiro centro interpretativo, sendo que os outros devem estar prontos em 2010.
O ICNB quer ainda reforçar a cooperação transfronteiriça na gestão do vale do Douro e para isso está a ser preparada uma candidatura à reserva da biosfera que vai servir para certificar a região neste âmbito, ao nível mundial.





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