SECÇÃO: Chaves
Algumas das balonas terão rebentado no chão
Fogo de artifício rebentou com centenas de vidros na passagem de ano
Centenas de vidros partidos. Eis o resultado de um incidente com o fogo de fim-de-ano lançado em Chaves, na festa organizada pela empresa municipal Chaves Viva. Algumas balonas terão rebentado no chão ou a muito baixa altura. Muitas das pessoas que se encontravam no local aperceberam-se do forte impacto, mas não tiveram noção do que sucedeu.
Um incidente com o fogo de artifício lançado na festa de passagem de ano organizada pela Chaves Viva (empresa municipal para a área da cultura) provocou o rebentamento de centenas de vidros de edifícios e, pelo menos, um veículo estacionado nas imediações do largo da Lapa. Os prejuízos serão cobertos pelas seguradoras da autarquia e da empresa flaviense responsável pelo lançamento do fogo.
O incidente terá ocorrido já nas últimas descargas. Algumas balonas de fogo preso terão rebentado no chão ou a pouca altura, causando um brutal impacto. Além da Escola Fernão de Magalhães, um dos edifícios que mais danos sofreu foi o Centro Social e Paroquial das Freiras, que no dia a seguir esteve mesmo encerrado. Atingidas foram também várias montras de estabelecimentos comerciais, algumas das quais a centenas de metros de distância do local onde se encontrava o fogo, como é o caso da Casa Sarmento, ao início da rua de Santo António. O café São Francisco, onde se encontravam várias pessoas, também foi muito atingido. “Até ferros ali vieram parar. Só por milagre ninguém foi atingido”, garantiu um homem que estava a chegar ao café quando se deu o “estrondo”.
As centenas de pessoas que se encontravam junto à fogueira, no largo das Freiras, não se aperceberam logo do sucedido. “Ficou tudo a olhar uns para os outros e a pensar se o impacto era normal. O meu filho perguntou se era um tremor de terra”, contou, ao Semanário TRANSMONTANO, uma pessoa que se encontrava no local. “Eu disse para a pessoa que estava ao meu lado: eu nunca vi um foguete assim”, recordou outro flaviense.
De acordo com o presidente da Câmara de Chaves, João Batista, a autarquia esteve, durante todo o dia de quarta-feira, a fazer o levantamento dos prejuízos e a diligenciar junto da companhia de seguros. “Assumiremos o que for necessário!”, garantiu o autarca.
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