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Edição de 13-05-2011

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Arquivo: Edição de 07-12-2007

SECÇÃO: Região

Eco Citrans envolve Bragança, Chaves, Valpaços, Macedo , Mirandela e Miranda do Douro
Cidades unem-se para desenvolver projectos ecológicos

As cidades de Bragança, Chaves, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela e Valpaços estão envolvidas num projecto comum candidato a fundos comunitários. O apoio concedido terá em vista o desenvolvimento de projectos assentes no conceito “Eco”, como por exemplo, uma rede integrada de transportes urbanos não poluentes. No entanto, o conceito será também alargado à construção civil, a área energética, à agro-indústria, à actividade turística e aos produtos tradicionais, no sentido de envolver o tecido empresarial.
Seis cidades da região de Alto Trás-os-Montes uniram-se em torno de um projecto comum candidato a verbas dos Programas Operacionais Regionais do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), a vigorar entre 2007 e 2013. Denominado “Eco Citras”, o projecto assenta num modelo de desenvolvimento comum em torno da sustentabilidade ambiental e do conceito “eco”. A iniciativa é encarada pelos municípios que a integram, Bragança, Chaves, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela e Valpaços, como inovador, tendo em conta o facto de, à semelhança do que sucede no resto do país, não se ter ainda criado o hábito de práticas de organização que apelem à capacidade de cooperação entre “os diferentes actores chave”, tendo como objectivos a “construção e implementação de uma estratégia partilhada de promoção da competitividade e de afirmação regional, em que se valorizem as complementaridades e os diferentes recursos existentes nas cidades envolvidas”. Na perspectiva dos municípios que o subscrevem, este modelo, além de “pioneiro no nosso país”, irá permitir “atrair investimento e pessoas que necessitem de um campo de ensaio para a aplicação de novos conceitos e tecnologias” ligados àqueles temas.
Em termos práticos, numa fase inicial irão ser promovidas “acções preparatórias de cooperação entre as cidades organizadas em rede” a ocorrer em todas as cidades do Alto Trás-os-Montes, tendo como objectivos “desencadear um processo mobilizador, informado e aprofundado de discussão” sobre as opções que se colocam às cidades envolvidas. Será também durante estas iniciativas, que os municípios envolvidos pretendem “definir projectos específicos” a desenvolver conjuntamente.
Na “reflexão estratégica” a desenvolver, serão contempladas “áreas temáticas estruturantes” como o potencial humano, a valorização territorial e os factores de competitividade. Para o primeiro, estão previstos projectos de formação-acção no domínio do eco construção, da educação ambiental nas escolas, e a criação de um portal integrado de governação digital. Relativamente à área de valorização territorial, prevêem-se, entre outras acções, a criação de um programa de acção no domínio das energias renováveis e de uma rede integrada de transportes públicos não poluentes. Já quanto aos factores de competitividade é defendida a criação de uma estrutura de gestão integrada dos pólos tecnológicos da região e de uma plataforma de diálogo sobre a sustentabilidade ambiental e inovação na região.
De acordo com o projecto, a rede “eco CITRAS” irá constituir-se como “o embrião de uma estratégia conjunta” para que as cidades que a subscrevem “deixem de ser vistas isoladamente, disputando as mesmas funções e equipamentos e passem a organizar-se de forma conjunta, valorizando as suas diferenças e cooperando para reforçar sinergias e complementaridades”. A identificação de áreas de actividade prioritárias para a região aponta, como áreas de potencial intervenção, algumas actividades económicas em vias de consolidação, como a indústria automóvel, a construção civil, a área energética, a agro-indústria, a actividade turística e os produtos tradicionais
O orçamento total previsto para as referidas acções preparatórias de cooperação entre as cidades é de 150 mil euros, sendo que um terço deste valor, deverá ser disponibilizado pelos municípios participantes. A parte restante (100 mil euros) será objecto de apoio financeiro por parte do Estado.





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