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Edição de 13-05-2011
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Arquivo: Edição de 25-03-2011

Chaves

GNR acusa alvo de buscas de ter reagido com violência e de ter atiçado rotweiller

Busca domiciliária terminou com dois feridos

Domingos Lourenço fez queixa da GNR
Domingos Lourenço fez queixa da GNR
Uma busca domiciliária, em Chaves, por suspeita de posse ilegal de armas, terminou com dois feridos: o dono da casa e um militar. A GNR diz que o suspeito reagiu com violência e que lhes atiçou um roteweiller. O alvo da busca nega a versão da GNR.

De acordo com a versão dos militares, “de um minuto para o outro”, e depois de, inicialmente, ter colaborado com as autoridades, o alvo da busca, Domingos Lourenço, natural de Montalegre, revelou-se violento. Quando lhe foi pedida a chave para os militares começarem a busca, terá, segundo fonte da GNR, corrido em direcção ao local onde tinha um roteweiller preso e terá ameaçado soltá-lo, caso os GNR insistissem em entrar. Os militares ainda terão tentado persuadir o suspeito a desistir da ameaça. Mas Domingos Lourenço soltou mesmo o cão, o que os obrigou a usar de violência, tendo, aliás, um dos militares, ficado com dois dedos partidos. “Agiu-se em defesa e com a violência estritamente necessária para nos defendermos dele e do cão”, garantiu fonte da GNR.

O material apreendido na busca domiciliária
O material apreendido na busca domiciliária
Domingos Lourenço, que já apresentou queixa contra a GNR na PSP de Chaves, nega que tenha reagido com violência e que tenha soltado o cão. “Eles queriam-me arrombar a porta com uma machada e eu disse-lhes que não o fizessem, que eu lhes dava as chaves e que me deixassem ir prender os cães curtos. Foi quando me começaram a bater e me puseram neste estado”, contou Domingos Lourenço, com hematomas e escoriações no corpo e na cara.

Na busca, foram-lhe aprendidos uma pistola e uma carabina de cano curto, um carro de marca Mercedes sem matrículas e com o chassis cortado, um par de algemas, duas soqueiras, um bastão metálico, um passa-montanhas, 14 engenhos pirotécnicos e mais de 500 munições e ainda uma caixa de ferramenta com punções alfanuméricas que as autoridades suspeitam poderem ser utilizadas na viciação de carros.

Depois de interrogado pela GNR, o suspeito foi constituído arguido e sujeito a Termo de Identidade e Residência.

Por: Margarida Luzio


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