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Edição de 13-05-2011
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Arquivo: Edição de 21-01-2011

Chaves

Na apresentação da mostra Saberes e Sabores

Batista apela ao retorno à agricultura

O programa da mostra foi apresentado em conferência de imprensa
O programa da mostra foi apresentado em conferência de imprensa
O presidente da Câmara de Chaves, João Batista, pretende que, mais do que nunca, a edição deste ano da mostra Sabores e Saberes sirva para valorizar a agricultura. “Historicamente, nos momentos de crise, a agricultura foi sempre a almofada. E pode continuar a ser”, defendeu o autarca no dia da apresentação do evento.

Para João Batista, a feira dos produtos locais de Chaves, a mostra Sabores e Saberes, que terá lugar entre os dias 4 e 6 do próximo mês de Fevereiro é a altura certa para lembrar às pessoas que mais do que nunca se deve valorizar a agricultura. “Historicamente, nos momentos de crise a agricultura foi sempre a almofada. E pode continuar a ser”, referiu o autarca na passada segunda-feira, durante a apresentação do programa da sexta edição do evento, apelando ao retorno à agricultura. “E não estou apenas a falar do fumeiro, mas também da couve, da batata e de outros produtos agrícolas”, frisou, criticando as políticas de desincentivo à produção. “Não se compreende que numa Veiga como a de Chaves haja o incentivo ao abandono e não à produção”, afirmou.

De resto, o autarca recordou que o lançamento desta mostra foi precisamente no sentido de “valorizar” os produtos locais e fixar as pessoas. Entende que o tem conseguido. “Na primeira edição, tínhamos uma cozinha tradicional de produção de fumeiro, agora temos uma dúzia delas”, frisou Batista, enumerando as diferenças entre a mostra Sabores e Saberes e as restantes feiras. “Nós não estamos a competir com os nossos vizinhos, estamos a mostrar os nossos produtos locais, que são mais que o fumeiro”, disse, referindo-se ao pastel de Chaves, um dos produtos com maior saída na mostra. Por outro lado, Batista, ladeado pelos vereadores Castanheira Penas, António Cabeleira e Paulo Alves, realçou que houve uma redução de cerca de 50 por cento no investimento feito pela autarquia no evento e que vai rondar os 14 mil euros. O total do custo é de 57 mil euros.

Parte dos cortes tem a ver com a diminuição da factura relativa à divulgação. Ao contrário do ano passado, não será feita divulgação em meio televisivo. A autarquia vai direccionar a divulgação do evento para meios de alcance mais restrito, no sentido de atingir o público mais provável do evento: o mercado do Minho. “Por uma questão de proximidade, Braga, Guimarães e Barcelos são o público mais apetecível”, justificou o autarca, revelando que vai ser feita uma apresentação à imprensa da mostra em Braga.

“Ser exigente na qualidade do evento é a maior publicidade que se pode fazer”, justificou ainda António Cabeleira.

Animação com prata da casa

Ao contrário do que já aconteceu em edições anteriores, este ano, a mostra Sabores e Saberes não terá associado nenhum espectáculo com artistas de fora. A animação do evento estará integralmente a cargo de grupos locais.

No dia de abertura, terá lugar o 3º encontro Danças e Cantares do Concelho de Chaves e, à noite, o Grupo Tradicional de Ventuzelos. No dia seguinte, actuarão os ranchos de Selhariz, Vilas Boas e o rancho Folclórico do Grupo Desportivo e Cultural Ases da Madalena. À noite, será a vez de actuar o Grupo Amizade da Associação Cultural Flaviense. No domingo, actuarão, os ranchos de Santo Estêvão, o de Cela e ainda a tuna Laetitia.

Nas 5 tasquinhas que estarão presentes no certame, será obrigatório um prato: os milhos.

Por: Margarida Luzio


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