Arquivo: Edição de 29-04-2011
Cadáver tinha a cabeça separada do corpo e encontrava-se em adiantado estado de decomposição Idoso desaparecido encontrado morto no meio de mato
Foi encontrado, na segunda-feira passada, por um pastor, o que se suspeita ser o cadáver do idoso de 84 anos que estava desaparecido do Lar da Misericórdia de Montalegre há cerca de 20 dias. O corpo, em adiantado estado de decomposição, estava no meio de mato e com a cabeça separada do tronco. A investigação do caso foi entregue à PJ, que já esteve no local e que agora irá tentar apurar as circunstâncias em que morreu o idoso, desaparecido desde o passado dia 4. Apesar de, para já, todas as hipóteses estarem em aberto, não haverá, no entanto, suspeitas de crime. Fonte da GNR e dos Bombeiros ouvidas pelo Semanário TRANSMONTANO, acreditam que o facto de a cabeça do idoso ter aparecido separada do resto do corpo estará associada a um possível ataque ao cadáver por parte de “lobos ou raposas”. Ao que foi possível apurar, o alerta à GNR sobre a descoberta do cadáver foi dado ao final da manhã por um jovem pastor que se terá deparado com parte do crânio do idoso num caminho perto da localidade de Castanheira. Esta zona, a cerca de 5 a 6 quilómetros da sede da vila, e onde Joaquim Alves foi visto pela última vez, fez parte do perímetro das buscas levadas a cabo, durante dias a fio, por um batalhão de bombeiros, GNR’s, familiares e amigos do idoso, no entanto, na altura, do idoso nem rasto. O resto do corpo terá sido encontrado nas imediações, “no meio de carquejas e urzes”. A bengala e o chapéu iguais às que Joaquim Alves usava foram encontrados perto do mesmo local. Segundo a responsável pela instituição, na altura do desaparecimento, naquela manhã do passado dia 4, o idoso saiu como fazia, por rotina, e com o consentimento da família. Joaquim Alves gostaria de ir visitar a casa onde morava anteriormente ou os terrenos que possuía, alguns dos quais perto do local onde agora acabou por aparecer. Por circunstâncias ainda por esclarecer, naquele dia foi e não voltou. Por: Margarida Luzio |
