Arquivo: Edição de 21-04-2011
Desportivo de Chaves Treinador Luís Miguel bateu com a porta a duas jornadas do fim
Ao que foi possível apurar, na origem da rotura terá estado uma alegada imposição por parte do presidente do Chaves, Mário Carneiro, relativamente à não convocação dos jogadores Benvindo e Jefferson. Confrontando pelos jornalistas com a situação, Luís Miguel admitiu que a sua saída se prendeu com “interferências” no seu trabalho, mas não especificou qual a ingerência em causa. “Estar com salários em atraso, de uma ou de outra maneira íamos aguentando, mas meterem-se onde não devem não ia aguentar e tinha de se tomar alguma medida”, explicou o técnico, ressalvando que a rotura “não é com a cidade nem com o grupo, é apenas com a direcção”. “Quando me tentam impor alguma coisa no meu trabalho eu entro em rotura. Nunca poderia admitir”, frisou ainda, garantindo que sai “triste”. “Sempre me disseram que as coisas se estavam a resolver, quando, na verdade, os problemas se estavam agravar”, afirmou. Alegando não querer comentar o assunto, ao Semanário TRANSMONTANO, o presidente Mário Carneiro explicou apenas que “o único que foi pedido [à equipa técnica] era que se integrassem jovens da formação nos convocados”. “Nada mais! Parece-me que existe aqui um mal entendido e não é a quente que as coisas se resolvem”, concluiu. |
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