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Edição de 13-05-2011
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Arquivo: Edição de 15-04-2011

Chaves

Ex-funcionária pública aliou tradição às novas tendências culinárias

Empresa flaviense produz alheiras de 15 sabores

Maria Antónia largou a função pública para arriscar na produção de fumeiro
Maria Antónia largou a função pública para arriscar na produção de fumeiro
Presunto com ananás, polvo com vinagrete à galega, noz com mel, caril, azeitonas e óregãos, vitela, vegetais com molho de soja…Entre outras, estas são algumas das variedades de alheiras produzidas pela Artefumo, uma empresa se-deada no concelho de Chaves, que já emprega dez pessoas e factura mais de meio milhão ao ano.

Quando começou a pensar em lançar-se no negócio da produção de fumeiro, Maria Antónia Gonçalves, de Chaves, então funcionária pública, percebia da arte pouco mais que nada. Via a avó fazê-lo, mas nunca tinha metido as mãos na massa. Agora, além de produzir o tradicional fumeiro que via fazer à avó, Maria Antónia, de 47 anos, foi mais longe. Inovou e, a partir da base, tradicional, começou a produzir alheiras dos mais diversos sabores. Já vai em 15. Presunto com ananás, polvo com vinagrete à galega, noz com mel, caril, azeitonas e óregãos, vitela, vegetais com molho de soja são exemplos de alguns dos novos sabores …O mercado tem respondido de forma “positiva” à “aventura” da empresária. O negócio já emprega dez pessoas e só ainda não se internacionalizou porque a empresária “respeita muito a alheira”. “Tratando-se de um produto muito sensível, e não tendo a certeza das condições em que iria chegar ao destino, prefiro não arriscar”, explica. Por cá, as “invenções” da empresária estão à venda na grande maioria dos hipermercados. A facturação anual da Artefumo é já superior a meio milhão de euros.

A aposta nos novos sabores foi uma espécie de “segunda vida” para a Artefumo, que, recentemente, abriu a primeira loja de venda directa, para responder às pessoas que apareciam “à porta da empresa para comprar”.

Muitos dos novos sabores surgem a partir de programas de culinária que Maria Antónia gosta de ver, como aconteceu, por exemplo, com a alheira de alho francês com cogumelos. A de presunto foi inspirada na avó. “Eu lembrei-me que a minha avó punha o osso do presunto a cozer com as carnes da alheira porque lhe dava um paladar diferente, então, começámos a fazer. É da que eu mais gosto, fica muito condimentada!”, conclui a empresária.

Por: Margarida Luzio

Comentários a esta notícia

Maria Ramos [email protected]
Gostei: Sem Opiniao ... Concordo: Sem Opiniao ...
Comentário:
Para mim, alheiras só as tradicionais de carne de porco, boa calda, tudo bem condimentado. As modernices podem ser boas, mas não são alheiras. Mas, parabéns pela criatividade, há clientes para tudo ....
 


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