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Edição de 13-05-2011
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Arquivo: Edição de 04-03-2011

Valpaços

Esqueleto foi encontrado por emigrante que limpava terreno

Polícia Judiciária investiga ossada descoberta em charco de água

Em Ervões, a população acredita que a ossada pertença ao morador desaparecido
Em Ervões, a população acredita que a ossada pertença ao morador desaparecido
A Polícia Judiciária está a investigar a identidade de uma ossada humana encontrada num terreno agrícola em Ervões, Valpaços. Na aldeia, suspeita-se que se trate de um morador desaparecido há mais de dois anos e de quem nunca mais ninguém ouviu falar.

Ao que foi possível apurar na localidade de Ervões, a macabra descoberta foi encontrada por um emigrante de férias na aldeia, quando limpava um charco de água num terreno nas imediações de um pinhal onde pretendia plantar agriões.

“Conforme lançou a enxada, saiu-lhe logo uma espingarda e depois, à segunda cavadela, vieram-lhe os ossos da cabeça de uma pessoa. Coitado, largou logo a enxada e começou a gritar por um primo que andava lá perto para ir ver aquilo”, contou uma moradora. A cova onde o corpo se encontrava estaria coberta de silvas, erva e agulheta de pinheiro.

“Depois veio a GNR e já não deixaram aproximar mais ninguém”, contou outra habitante, lembrando que o emigrante ainda agora anda perturbado com o sucedido. “Diz que nem tem dormido nada!”, recorda a vizinha.

Na aldeia, suspeita-se que o esqueleto pertença a António Pimenta Machado, que hoje teria 47 anos, e que terá desaparecido há mais dois anos, no dia de consoada. Desde então nunca mais foi visto. A corroborar esta tese estará também o facto de parte de uma manga de um “casaco ou camisa” que foi descoberta no charco ser idêntica àquela à que António usaria no dia do desaparecimento.

António vivia em Ervões com a mãe e um sobrinho ainda menor. De acordo com a mãe, naquele dia ainda terá almoçado, mas depois desapareceu sem deixar rasto. “Quantas vezes fui lá à GNR perguntar se já sabiam alguma coisa, mas eles só me diziam que se soubessem já mo tinham dito. Era só o que me diziam”, revelou a progenitora, lamentando que ainda ninguém tivesse dito nada sobre se de facto se trata ou não do seu filho. “Era bem que não fosse, era!”, dizia.

Na aldeia, ninguém acredita que se tenha tratado de suicídio. “Então acha que ele se matava e se ia lá meter no charco?”, questionava uma moradora.

A PJ de Vila Real está a investigar o caso, desconhecendo-se, por enquanto, mais desenvolvimentos da situação.

Por: Margarida Luzio


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