Arquivo: Edição de 25-02-2011
População saiu à rua em protesto contra a falta de médicos
De acordo com alguns dos manifestantes, o problema persiste desde Outubro, na sequência da aposentação de uma médica e da saída de outro clínico que não viu o contrato renovado. Além disso, os ribeirapenenses protestavam pelo fecho do serviço de internamento do Centro de Saúde, há cerca de um mês. “Acabou a paciência!” , “Os ribeirapenses também são portugueses, podia ler-se nos cartazes empunhados pela população. Ao lado dos munícipes, o presidente da Câmara, Agostinho Pinto mostrou-se “solidário” com a luta e mostrou-se “indignado” com o “esquecimento do Governo". "É uma forma de mostrar ao Governo que os habitantes do concelho são portugueses de primeira, com direito à saúde", vincou o autarca, lembrando que o interior está a ficar "cada vez mais desertificado" porque o Governo "quer concentrar todos os serviços no litoral". “Mas aqui, no interior, também se pagam impostos e se cria riqueza para o país", afirmou. No próprio dia da manifestação, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte garantia que, a partir dessa data, “todos os utentes sem médico de família podem contar com o reforço em Medicina Geral e Familiar, correspondente a dois médicos”.
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