Protocolo com associação Tierisch Grenzelos já permitiu dar um lar a 32 animais
Cães vadios adoptados por famílias alemãs
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A associação alemã envia fotos dos animais nas casas dos novos donos |
Mais de 30 cães que andavam a vadiar pelas ruas do concelho de Torre de Moncorvo estão agora na Alemanha. Os animais foram adoptados por famílias alemãs, no âmbito de um protocolo estabelecido entre a autarquia transmontana e uma associação daquele país que tem por missão encontrar “soluções de vida” para cães abandonados, vadios ou maltratados.
A Câmara Municipal de Torre de Moncorvo já encontrou a forma de evitar o abate dos cães vadios que são recolhidos nas ruas do concelho. Dos 79 canídeos capturados no ano passado, 37 já foram adoptados. Destes, 5 foram adoptados por pessoas residentes no concelho, os restantes foram entregues a uma associação alemã que contratualizou com o município de Torre de Moncorvo uma parceria destinada a encontrar soluções de vida para os cães vadios que são recolhidos nas ruas do concelho. O objectivo deste acordo com a associação Tierisch Grenzelos, que está sedeada em Bamberg, na Alemanha, é encontrar um dono para cães abandonados, vadios ou maltratados. Mas o trabalho desta instituição não se limita apenas à entrega dos animais para adopção. As suas preocupações estendem-se ao querer saber também acerca da forma como os mesmos são tratados pelos novos donos após a entrega para adopção. Caso estejam a ser maltratados, a associação volta a recolhê-los para os entregar a um novo dono. Outra preocupação da associação é dar a conhecer à Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, através de fotografias e vídeos, as condições em que os cães adoptados vivem na Alemanha. E uma das conclusões que o município pôde retirar, até agora, desta experiência, é a de que os canídeos enviados para aquele país já se adaptaram ao novo meio e aos actuais donos. O método de adopção foi a forma encontrada, não só para evitar o abate de dezenas de cães vadios, mas também a de proporcionar aos animais capturados nas ruas do concelho uma nova oportunidade de vida.
Por: João Branco
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