Arquivo: Edição de 28-01-2011
Vilarinho, 2- Vidago, 4 Taça AFVR: Vidago volta a estar numa final da Taça
Consciente da importância deste jogo, o treinador vidaguense não facilitou e apresentou uma equipa na máxima força. O Vidago, que começou melhor a partida, mostrou cedo que queria disputar a final e tomou conta do jogo. Sabendo que iriam encontrar uma equipa difícil, que luta para regressar novamente à Divisão de Honra, os albi-negros nunca facilitaram, mas o Vilarinho também tinha os seus argumentos e, a jogar em casa, queria mostrar que não foi por acaso que chegou até às meias-finais da competição. Num jogo muito disputado a meio campo, em que as equipas eram obrigadas a dar profundidade defensiva para evitar situações de perigo junto às suas balizas, foi o Vidago a dispor da primeira situação de golo na primeira parte. Simi foge ao seu adversário directo, entra na área, remata, mas a bola acaba por passar a poucos centímetros da baliza de Teixeira. O melhor que o segundo classificado da 1ª divisão da A.F.V.R. conseguiu fazer até esta altura foi, à passagem do minuto 25, um remate de meia distância, que tirou tinta ao travessão da baliza de Vieira e, ao ressaltar no pelado, acabou por entrar na baliza vidaguense. Os da casa e fruto de um grande golo, colocavam-se em vantagem na eliminatória, mas os vidaguenses reagiram ao golo sofrido e, na resposta, beneficiam de um pontapé de canto exemplarmente marcado ao segundo poste. Livre e sem marcação, aparece Guillaume, que, à vontade, cabeceia para o fundo das redes. Em apenas um minuto, o Vidago repunha a igualdade no marcador. Os rapazes de Júlio Batista não estavam dispostos a dar novas oportunidades ao seu adversário e, volvidos apenas mais dois minutos, numa rápida jogada de contra-ataque, Ruizinho isola-se e, só, frente ao guardião contrário, não tem qualquer dificuldade em enviar o esférico para o fundo das redes. Os dez minutos que se seguiram foram o melhor período dos vidaguenses, que galvanizados pela vantagem no marcador, caíram em cima do seu opositor, que nem tempo tinha para respirar. Aos 41 minutos, Ruizinho entra novamente na área adversária, senta o guardião contrário e, com toda a calma, introduz o esférico na baliza do Vilarinho, fazendo o 1-3. A partir daqui esperava-se que o Vidago controlasse os acontecimentos, mas, mesmo em cima do minuto 45, Daniel fez falta no interior da sua grande área, prontamente assinalada pelo árbitro. A grande penalidade é convertida por Nelsinho, que reduz para 2-3 e volta a colocar o Vilarinho na discussão do jogo. No segundo tempo, a reacção do Vilarinho foi forte e centrada no contra-ataque, mas, com o passar do tempo, a equipa foi perdendo velocidade e deixou de ser perigosa. O Vidago utilizou toda a sua experiência para gerir a vantagem e mesmo sobre o apito final ainda teve tempo para voltar a marcar e fechar as contas em 4-2, carimbando a viagem para a final.
A. Gonçalves |
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