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Edição de 13-05-2011
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Arquivo: Edição de 21-01-2011

Região

Candidato do PSD mobilizou mais gente

Cavaco e Alegre com recepções diferentes por terras flavienses

Cavaco Silva foi recebido no Largo do Anjo por uma enorme multidão
Cavaco Silva foi recebido no Largo do Anjo por uma enorme multidão
Com quatro dias de intervalo, Trás-os-Montes foi palco de acções de campanha dos dois principais candidatos à Presidência da República, Cavaco Silva e Manuel Alegre. Em Chaves, onde os dois candidatos fizeram arruadas, foi Cavaco Silva que mobilizou um maior número de pessoas. Alegre esteve no café “Aurora”, onde em 1964 comeu a última refeição antes de atravessar a fronteira para um período de exílio político.

Trás-os-Montes é por tradição um concelho social-democrata. Nas últimas eleições presidenciais, no distrito de Vila Real, Cavaco Silva ganhou com mais de 64 por cento dos votos em relação ao segundo candidato mais votado, Manuel Alegre, então candidato independente. Em Bragança, os resultados foram ainda mais expressivos. O candidato apoiado pelo PSD e pelo CDS/PP venceu com 67 por cento da votação, contra os 15 por cento obtidos por Alegre. Em Chaves, essa distância de votos foi evidente na recepção aos candidatos. Na quinta-feira da semana passada, Cavaco Silva foi recebido por centenas de pessoas, que se acotovelavam e empurravam para cumprimentar o candidato. “Nem o deixam o respirar!”, comentava uma apoiante que não conseguia irromper na multidão, que se juntou no Largo do Anjo. A arruada seguiu depois pela Rua 1º de Dezembro e pela Rua Direita, com Cavaco, ladeado pelo presidente da Câmara de Chaves, João Batista, a estender cumprimentos e a entregar panfletos de propaganda aos muitos apoiantes que aglomeravam pela artéria. O cortejo terminou em frente ao café Sport, onde Cavaco Silva subiu para o tejadilho de um carro e, lá do alto, se despediu da multidão que gritava o seu nome e agitava bandeiras.

Antes da arruada, já tivera lugar um almoço-comício, que decorreu no Aquae Flaviae, e onde Cavaco Silva reafirmou a convicção de ser eleito à primeira volta. Durante o discurso, o candidato disse ainda que “Chaves tem vindo a afirmar-se como um pólo de desenvolvimento regional” e que os autarcas locais se têm assumido “cada vez mais como agentes de desenvolvimento económico”.

Alegre percorreu as ruas de Santo António e Direita, onde cumprimentou os lojistas
Alegre percorreu as ruas de Santo António e Direita, onde cumprimentou os lojistas
Na segunda-feira da semana passada foi a vez de Manuel Alegre fazer campanha em Trás-os-Montes. Começou o dia em Bragança e terminou-o em Vila Real, no auditório do Teatro vilarrealense, onde Cavaco também estivera.

Em Chaves, a visita de Alegre também começou no Largo do Anjo. Mas, ao contrário do seu mais directo adversário, eram muito poucos os que o aguardavam. “Seja bem-vindo!”, disse a deputada à Assembleia da República e presidente da comissão política concelhia do PS, Paula Barros, que, juntamente com Alexandre Chaves e Júlio Montalvão, caminhou ao lado do candidato. Primeiro, na rua Direita e, depois, na Rua da Santo António, Alegre distribuiu cumprimentos aos comerciantes. No Largo General Silveira, a paragem foi mais demorada. O candidato entrou no café Aurora, onde, explicou depois, em 1964, comeu a última refeição antes de atravessar a fronteira para um período de exílio político. Foi ajudado por Júlio Montalvão Machado, membro fundador do PS.

Em declarações aos jornalistas, apelou a uma “reflexão” sobre a regionalização. “As desigualdades territoriais provocam desigualdades sociais. Tem que se reflectir”, disse Alegre, que terminou a campanha em terras transmontanas em Vila Real.

Apoiante de Cavaco ficou sem a carteira

Não será tão cedo que Domingos Pires vai esquecer a vinda do seu candidato a Chaves. Na confusão que se instalou no Largo do Anjo, na recepção a Cavaco Silva, Domingos ficou sem a carteira. Tinha-a no bolso das calças e, por isso, acredita que lhe foi roubada durante a confusão. Domingos ainda chegou a acreditar, por instantes, que a carteira tinha sido encontrada. E foi. Mas não a sua. Cavaco ainda a segurou na mão e leu o nome inscrito no cartão de crédito. Infelizmente, não era o nome de Domingos. “Não, a minha não a perdi, não! Alguém ma tirou”, dizia Domingos, revelando que, além dos documentos, trazia na carteira cerca de 300 euros.

Por: Margarida Luzio

Comentários a esta notícia

to_dourem [email protected]
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Claro que o Sr. Cavaco tem mais autocarros....
 
Albérico Lopes [email protected]
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Trás-os-Montes não é um "concelho"!
 
Albérico Lopes [email protected]
Gostei: Sem Opiniao ... Concordo: Sem Opiniao ...
Comentário:
Afinal para que é que nos convidam a fazer comentários,se não só não os publicam como não tomam as medidas tendentes a corrigir os erros que se assinalam? Afinal,Trás-os-Montes é um concelho ou uma região?Corrijam lá isso,seus ignorantes !
 


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