Imprimido em 08-06-2011 05:15:49
Semanário Transmontano
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SECÇÃO: Opinião
Um olhar...
Viva a diversão, viva o circo!
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Sem sombra de dúvida, o povo tem e continuará a ter razão, quando afirma que “há sempre um testo que se encaixa numa qualquer panela”, tenha esta a forma que tiver, a cor que conseguir ou outras características dentro e fora do nosso imaginário.
Ora, como sabemos, imaginação e criatividade precárias não faltam à nossa classe política. Senão, vejamos...
No Olimpo português, a panela, simbolizada pelo deus Sócrates, querendo demonstrar-nos o seu magnânimo amor, ofertou-nos um Choque Tecnológico de tão elevada tensão que esturricou o fundo ao tacho. E nós, sem qualquer alternativa, desde dois mil e cinco, ficámos em transe com tremeliques tecnológico-dependentes. O feitiço do deus Sócrates funcionou em pleno, pois o choque de tecnológico passou a tóxico, daí andarmos “ganzados”, digo zangados, de tanto ouvirmos cantar o “fado-dos-brandos-costumes”, vigiados por blindados adquiridos na “hora H”.
E o testo da panela?
Bem, o testo sobressaltou-se, quando, nas lareiras portuguesas, um cavaco “pifiamente” rejeitou o luzeiro de um fósforo, acomodando-se ao tacho encardido, preferindo o lume tecnológico (vulgo facebook) para quase negar o discurso do dia do seu endeusamento. Parece que afinal apenas disse verdades para “inglês ver”.
Confirma-se que, no Olimpo português, os “deusinhos” são uns brincalhões.
Viva a diversão! Viva o circo!
(Este texto não foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Por: António Joaquim Fortuna
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