Imprimido em 27-06-2011 19:32:42
Semanário Transmontano
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SECÇÃO: Chaves
No âmbito da cooperação civil-militar
Militares pintaram jardim-de-infância e construíram parque de estacionamento durante exercício
Militares mostraram as obras de pintura feitas no Cino-Chaves |
A passagem pelo quartel de Chaves da unidade de engenharia que no próximo mês de Junho partirá em missão para o Líbano deixou obra feita. Enquanto treinaram tarefas que terão que executar naquele país, os tropas desmataram e terraplanaram um terreno onde agora a Comissão Fabriqueira do Couto de Ervededo vai construir um parque de estacionamento e pintaram a fachada e o muro do jardim-de-infância do Cino-Chaves.
Para 140 militares da Unidade de Engenharia 3, que desde o passado dia 11 se encontram no Regimento de Infantaria 19, Chaves transformou-se na região do Líbano, para onde partirão no próximo mês de Junho, no âmbito de uma missão de paz das Nações Unidas, na qual Portugal também participa. Até ao próximo domingo, altura em que termina o exercício final da força, os militares simulam, o mais fielmente possível, as actividades e tarefas que terão de executar no teatro de operações no Líbano. Mas nem todas as actividades são realizadas dentro do quartel. No âmbito da cooperação civil-militar, alguns dos exercí-cios são executados a favor da comunidade. No âmbito de uma parceria com a Câmara Municipal de Chaves, os militares terraplanaram e desmataram um terreno contíguo à igreja de Couto de Ervededo, onde a Comissão Fabriqueira vai agora construir um parque de estacionamento. Além da maquinaria pesada do exército, a empreitada envolveu um sargento e sete praças que, desta forma, treinaram uma das actividades que terão no Líbano: desmatação, escavação, aterro, nivelamento e compactação de terras. Para a Comissão Fabriqueira, a obra é tão necessária como “pão para a boca”. “Quando havia casamentos, ficava tudo bloqueado. Um dia, tive de cancelar uma missa noutra paróquia porque fiquei ali engarrafado”, conta o pároco Albino Lage Dias, que, por causa do exíguo acesso à igreja, já perdeu a conta às vezes que, “quando há um bocadinho de gelo, fui com o carro à parede”.
Mas esta não foi a única obra feita pelos militares em exercício. Em Chaves, no jardim-de-infância do Cino-Chaves pintaram a degradada fachada e o muro que cerca o estabelecimento de ensino. As tintas foram pagas pela Câmara. “Veio mesmo a calhar, já não sei quantas vezes tínhamos falado nisto!”, comentou uma professora durante a visita à obra, promovida pelos militares e na qual também participou a comunicação social.
Por: Margarida Luzio
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