Imprimido em 27-06-2011 18:43:22
Semanário Transmontano
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SECÇÃO: Macedo de Cavaleiros
Devido a parcerias com Continente, a Eixoecologia e a Região de Turismo do Norte de Portugal
Feira de S. Pedro quer manter a qualidade a custos mais reduzidos
O progama da Feira foi apresentado em conferência de imprensa |
A 28ª edição da Feira de S. Pedro já está em marcha. O arranque foi dado na terça-feira passada pelo presidente da Associação Comercial e Industrial e de Serviços de Macedo de Cavaleiros (ACISMC), António Cunha, com a apresentação dos principais objectivos que nortearão o certame, que, este ano, decorrerá entre os dias 25 de Junho e 2 de Julho. Para além de contar com o apoio dos hipermercados Continente para manter “os bons espectáculos”, a organização também conseguiu obter a colaboração da Agência de Ecologia Urbana do Eixo Atlântico (Eixoecologia) e da Região de Turismo do Norte de Portugal para reduzir os custos.
Apesar do “sobressalto financeiro sem precedentes “ que se vive em Portugal, António Cunha continua a entender que a realização de grandes espectáculos é a receita milagrosa para chamar o público ao Parque Municipal de Exposições, onde irá decorrer a 28ª oitava edição da Feira de S. Pedro. Assim, estão já confirmadas as actuações de Mikael Carreira, para a noite de abertura, e dos Irmãos Verdades, para a noite de encerramento. Pelo meio, aparecem espectáculos com Tony Carreira (dia 29), Camané (dia 26), Edna Pimenta (dia 27), Quim Barreiros (dia 28) e Lucenzo (dia um de Julho). Para manter “um cartaz desta qualidade”, a organização conta com o apoio dos hipermercados Continente, motivo pelo qual, “a factura a pagar é substancialmente reduzida”. Porque a ACISMC tem “a obrigação de dar o exemplo e de assumir o esforço da recuperação económica”, António Cunha entende que a crise que Portugal atravessa não deve ser motivo para “deixar de organizar a Feira de S. Pedro”. Para o dirigente associativo, só voltando “a colocar as empresas e o mundo empresarial no centro de todas as preocupações políticas” é que se consegue obter “uma verdadeira recuperação económica” e “dar condições de futuro às gerações vindouras”. Na sua perspectiva, “a Feira de S. Pedro sempre teve e terá o objectivo concordante com a necessidade de dar às empresas um lugar central”, pois a razão pela qual é organizado o certame “é a necessidade de lhes dar um palco para se promoverem junto do público e divulgarem as suas capacidades”. Mas não esquecendo a sua função institucional, a organização considera ser “útil e necessário que sejam igualmente divulgadas as potencialidades de Trás-os-Montes e Alto Douro, cuja região anseia participar no esforço de desenvolvimento do país, ganhando nova projecção e novas capacidades de atracção”.
Considerando que é necessário dar ao evento um toque de “inovação”, a organização decidiu introduzir no certame deste ano um pavilhão dedicado ao turismo. Este espaço, que irá ocupar uma área de mil metros quadrados, “albergará uma logística promocional que abarca a Região Norte de Portugal, referenciando-a como ponto de destino turístico de excelência”. Com esta iniciativa, a ACISMC pretende através da Feira de S. Pedro dar “o devido destaque á divulgação da vasta oferta turística que o Norte de Portugal oferece”. Outra novidade é a parceria com a Agência de Ecologia Urbana do Eixo Atlântico (Eixoecologia). Para o vereador responsável pela área do Ambiente, Carlos Barroso, a experiência destina-se a introduzir “critérios de sustentabilidade no evento”. Na sua perspectiva, “não se trata ainda de um ecoevento, mas para lá caminha”. A sua implementação verificar-se-á em aspectos como a redução de consumo de material, a gestão de espaços e instalações (que inclui a redução de consumo de energia e água, bem como a segurança e saúde) e a prevenção e reciclagem de resíduos. No evento cabe ainda a organização de um concurso de beleza de Bragança, para o qual se conta com a participação de concorrentes de todos os concelhos do distrito. Para fazer face à série de eventos constantes do programa, a organização conta com um orçamento que não deve ultrapassar os 400 mil euros.
Por: João Branco
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