Imprimido em 27-06-2011 21:52:32
Semanário Transmontano
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SECÇÃO: Montalegre
Junta instalou antena que propaga sinal e paga factura ao fim do mês
Aldeia de Meixedo com Internet sem fios e gratuita
A antena que permite a difusão do sinal foi montada no passado sábado no telhado da Junta |
Meixedo está mais próxima do mundo. A Junta de Freguesia instalou uma antena de ampliação de sinal e agora qualquer pessoa pode aceder à Internet a partir de qualquer espaço público da aldeia. Sem fios e de borla.
Meixedo tornou-se, desde o passado sábado, uma aldeia wirel-less. Ou seja, um local onde é possível aceder à Internet sem fios. Mas não só. Além disso, o acesso ao mundo virtual também é gratuito. A factura à Portugal Telcom (PT) é paga pela Junta de Freguesia, que, desta forma, pretende “disponibilizar mais um serviço tecnológico aos cidadãos”. “Agora, em qualquer dia, a qualquer hora, pode-se aceder à internet a partir do computador portátil, PDA ou telemóvel, utilizando o sinal de wirelless em pleno espaço público”, explicou Miguel Moura, o jovem tesoureiro da Junta.
A ideia surgiu depois de o jovem autarca ter feito contas e ter percebido que se o contrato que a Junta tinha com a PT fosse renegociado, a poupança alcançada daria para, em pouco tempo, amortizar o investimento nos equipamentos necessários para distribuir o sinal por toda aldeia. Foi assim que, na altura do Natal, Miguel decidiu “cortar” a net na Junta. “Antes, a factura da Internet era de 25 euros e a do telefone outro tanto. Agora, com o novo contrato, pelos dois serviços, pagamos apenas 23 euros mensais”, explica o tesoureiro, revelando que o custo dos equipamentos para distribuição do sinal rondou os 350 euros.
Miguel Moura acredita que o novo serviço vai agradar muito aos emigrantes, “que agora vão poder usar as novas tecnologias”, mas também aos estudantes que também já vão poder ligar os computadores.
“A nossa intenção agora é pedir autorização para aumentar o sinal para que a “net” chegue mesmo a todos os cantos da aldeia e em melhores condições. “Mesmo assim, como está, e numa aldeia onde a rede móvel é fraquíssima, já dá, pelo menos, para que possamos enviar uns mails”, conclui Miguel Moura.
Por: Margarida Luzio
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