Semanário Transmontano

Imprimido em 27-06-2011 00:01:52
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SECÇÃO: Chaves

Falha foi detectada numa situação de emergência
INEM e PSP não têm chave dos mecos que impedem trânsito na Ponte Romana

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Os mecos foram colocado para impedir o trânsito automóvel na Ponte Romana
Nem o INEM nem a PSP têm em seu poder as chaves que permitem que os mecos que impedem o trânsito na Ponte Roma sejam rebaixados. A falha foi detectada na quinta-feira da semana passada numa situação de emergência ocorrida no tabuleiro da ponte, que terminou com a morte de um jovem de 32 anos. O presidente da Câmara assume a falha e garante que já estão a ser providenciadas cópias das Chaves.
Uma situação de emergência ocorrida na quinta-feira da semana passada, em pleno tabuleiro da Ponte Romana, fez emergir uma falha que pode pôr em causa o socorro na travessia. Um homem, de apenas 33 anos, caiu no tabuleiro da Ponte e acabou por falecer, ao que tudo indica, vítima de doença. A ambulância do INEM que se deslocou ao local, não pôde aproximar-se do jovem, uma vez que os seus tripulantes não tinham em seu poder a chave que permite que os mecos que impedem o trânsito na ponte desçam. A PSP também não tinha as chaves. A ambulância foi deixada à entrada da via, tendo os tripulantes levado a maca e o restante equipamento de socorro necessário a pé. Ao que foi possível apurar, só mais tarde apareceu um morador que tinha uma chave.
A situação provocou um sentimento de revolta junto de alguns dos amigos da vítima que acorreram ao local. “Provavelmente morria na mesma, mas acho que é uma situação inadmissível”, disse, ao Semanário TRANSMONTANO, uma amiga da vítima.
Confrontado com a situação, o presidente da Câmara de Chaves, João Batista, admitiu a falha e garantiu que já estão a ser feitas cópias para entregar à Polícia e ao INEM. A solicitação à Câmara foi feita pela própria PSP, depois do episódio.
Segundo João Batista, até agora, as chaves estavam apenas na posse do serviço de Protecção Civil e das duas corporações de bombeiros da cidade.
A chave que estava na posse da moradora tinha sido entregue pelos próprios serviços de Protecção Civil, “por uma questão de proximidade”.
Para o comandante dos Bombeiros de Salvação Pública, a situação não põe em causa a prestação de socorro. “Às vezes, demora mais a baixar os mecos que a ir a pé até junto da vítima”, defende.

Por: Margarida Luzio

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